Reunião realizada ontem (30), em Pelotas, encaminhou estratégias políticas a serem adotadas pelos prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) para que se encaminhe o pleito diretamente a Brasília. As audiência com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha e com o presidente, Michel Temer são imprescindíveis e merecerão esforço dos chefes do Executivo na abertura de agendas.

Durante o encontro, coordenado pelo presidente Favio Telis, prefeito de Jaguarão, os prefeitos também ficaram sensibilizados com a pauta relativa ao Polo Naval, apresentada pelo prefeito de Rio Grande Alexandre Lindenmeyer e acordaram apoio irrestrito ao tema com cobranças ao governo Temer pela retomada da construção da plataforma P-71 em Rio Grande. “Nós já tivemos em Rio Grande 23 mil empregos no Polo Naval, hoje temos apenas 3 mil. Os estaleiros estão diminuindo seu ritmo de trabalho”, comentou Lindenmeyer.

Segundo o prefeito, com a entrada em recuperação judicial da Engevix, a P-71, que é uma plataforma que está com a metade de seus trabalhos concluídos no Dique Seco do Estaleiro de Rio Grande, está absolutamente parada. Se a Petrobras definir pela retomada, a plataforma será concluída com preço mais baixo e de forma mais rápida do que em qualquer outro estaleiro do mundo.  “Além disso, garantiria 2.500 empregos dentro do Polo Naval de Rio Grande. É inadmissível que a Petrobras não encontre uma equação para retirar a P-71 das mãos da massa falida da Engevix”, concluiu.

RESÍDUOS – O presidente da Azonasul também anunciou a criação de um grupo multidisciplinar para trabalhar na elaboração de projetos que minimizem os problemas de correta destinação de resíduos sólidos, principalmente nas áreas de transbordo municipais.  Telis antecipou que as contratações poderão ser feitas via Consórcio Público do Extremo Sul (Copes) como forma de diminuir despesas dos cofres municipais.