Com o objetivo de discutir políticas públicas sobre a saúde das mulheres, no dia 18 de Maio o Conselho Municipal da Saúde em parceria com a Prefeitura Municipal realizou a 1ª Conferência Municipal da Saúde das Mulheres. O encontro que aconteceu na Biblioteca Pública contou com a participação de autoridades, profissionais das secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social.
Na abertura, o Presidente do Conselho Municipal de Saúde Eugênio Gomes Moraes, leu para os presentes a ata do encontro, em seguida aconteceu a apresentação do cantor Jaguarense Gilberto Isquierdo e a palestra da Delegada da Polícia Civil Juliana Ribeiro, que explanou sobre a Lei Maria da Penha, onde foi mostrado para as mulheres a importância da lei para criar uma consciência coletiva que fortaleça o combate a esse tipo de violência.
Juliana ainda destacou da importância de as vítimas denunciarem e registrarem todo e qualquer tipo de violência doméstica. De acordo com ela, é a partir dessa comunicação que a polícia poderá ajudar a mulher e prender o criminoso, além de aprimorar as políticas públicas ligadas a questão.
Durante a Conferência foram montados grupos de debates que elaboraram propostas de ações seguindo quatro eixos principais: o papel do Estado no desenvolvimento socieconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde das mulheres; o mundo do trabalho e suas consequências na vida e na saúde das mulheres; vulnerabilidades nos ciclos de vida das mulheres na Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Mulheres e as Políticas Públicas para Mulheres e Participação Social.
“A Conferência é o momento da participação da comunidade na elaboração de propostas de políticas públicas referentes à saúde da mulher e buscar a efetivação das ações no município. E um dos problemas de saúde pública, que é a violência contra a mulher, foi o tema principal nessa Conferência”, salientou o Secretário de Saúde Rogério Cruz.
De acordo com o Prefeito Favio Telis, a realização do evento foi o momento ideal para discutir avanços na questão da saúde das mulheres: “temos não só em pensar na saúde resolutiva e sim na preventiva”.
