Na manhã desta terça-feira (25) representantes de diversos órgãos estiveram reunidos na Secretaria de Cultura e Turismo a fim de tratar sobre o desfile de 20 de Setembro e as provas campeiras realizadas durante os festejos da Semana Farroupilha. O debate girou em torno dos impactos do Mormo e as possíveis ameaças de disseminação da doença e riscos para a saúde pública.
Após fazerem avaliações as entidades decidiram pelo cancelamento do desfile dos cavalarianos e das provas campeiras, porém afirmaram que a Semana será marcada por atividades internas em suas sedes sociais.
Ao final do encontro foi produzida uma nota de esclarecimento à comunidade. Participaram da reunião os representantes do CTG Lanceiros da Querência, Fabiano Caetano e Júlio César Vieira; os representantes do CTG Rincão da Fronteira, Cláudio Renato Santos, Paulo Leite, André Braga, Juliano da Silva e Fernando Moraes; o representante do Piquete General Osório, Ten. Borba; o representante do Ministério da Agricultura, Flávio Ramalho; o representante da Inspetoria Veterinária; Ênio Rigatti e os representantes da Prefeitura, Alencar Porto, Celso Caetano e Eugênio Di Primio.
Departamento de Comunicação Prefeitura de Jaguarão
SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA*:
O mormo
Registrado pela primeira vez no Rio Grande do Sul, o mormo é uma bactéria que ataca equinos e seres humanos. A gravidade da enfermidade se dá por vários motivos. O primeiro é que não há vacina para combatê-la. Uma vez diagnosticado o animal como positivo a única saída é seu sacrifício. Mais grave ainda é que ela pode ser transmitida para o ser humano e também não há cura, em 100% dos casos leva a morte. As principais implicações são febre, úlceras na mucosa nasal, descarga nasal purulenta ou sanguinolenta, abscessos nos linfonodos e dispneia.
Situação atual no Estado
Desde o primeiro caso em Rolante foram realizados cerca de 6 mil exames em todo o Rio Grande do Sul. Dos exames realizados, 11 deram positivo (suspeito) e foram encaminhadas novas coletas para contraprova no laboratório oficial do Ministério da Agricultura em Pernambuco e ainda não retornaram. As suspeitas foram registradas em diferentes regiões do estado como Litoral Norte, Fronteira Oeste e no Noroeste. Não havendo nenhum caso positivo no período de seis meses desde o primeiro foco, o Estado pode requerer ao Ministério da Agricultura retorno do status anterior de livre do mormo, sem mais ter a necessidade de exigir o exame, prazo esse que se encerra no início de dezembro.
Como fazer o exame?
No site www.agricultura.rs.gov.br, na direita da página onde está escrito Mormo, há uma lista com os laboratórios habilitados para realizar o exame e também uma lista de veterinários credenciados. O produtor pode também procurar um profissional de sua confiança. A coleta é feita na propriedade e encaminhada para um dos 19 laboratórios de todo o Brasil.
Qual valor?
Conforme levantamento realizado essa semana, o valor cobrado na maioria dos laboratórios é R$ 45. Em alguns os clientes encontram variação de cinco reais, para mais ou para menos. Apenas em um dos laboratórios o preço era mais salgado: R$ 75 para veterinário e R$ 85 para proprietário.
Exames em lote
O valor total do exame envolve três fatores: preço cobrado pelo laboratório, valor da consulta do veterinário e do sedex para fazer o envio. Quem tiver mais de um animal para participar de atividades, ou então tenho conhecidos que também precisam fazer o exame, pode fazer mais de um por vez.
Onde ficam os laboratórios?
Os mais próximos ficam em São Paulo (e na maioria o valor não passa de R$ 55,00). Há também laboratórios em Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro, Baia, Maranhão, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Piauí. No Rio Grande do Sul apenas um laboratório está em processo de liberação para que possa realizar o teste.
*Informações doa Secretaria de Agricultura do Governo do Estado
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