De acordo com as informações do DNIT os estudos foram feitos para identificar a probabilidade da construção, do acesso até a Segunda Ponte entre o Brasil e o Uruguai, nas cidades de Jaguarão (Brasil) e Rio Branco (Uruguai), causar alguma mudança no meio ambiente ou na vida das pessoas que vivem na região.

A abertura da Audiência contou com a presença, na mesa principal, do prefeito Cláudio Martins, do presidente da Azonasul e prefeito de Pedro Osório, César de Britto, do procurador da República, Cláudio do Amaral, do superintendente substituto do DNIT, Delmar Pelegrini Filho, do superintendente do IBAMA no estado do Rio Grande do Sul, João Pessoa Júnior e do presidente do Legislativo Municipal, Antônio Carlos Marques.

Após as manifestações da mesa de abertura o público acompanhou a apresentação sobre licenciamento ambiental e na sequência a apresentação do projeto da Segunda Ponte sobre o Rio Jaguarão, feita pelo representante da empresa responsável pelo projeto executivo, Enecon S.A.

No terceiro momento o geólogo Érico Borges, da Progaia Engenharia e Meio Ambiente apresentou ao público o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, em que foram analisados detalhes sobre os meios físico, biótico e socioeconômico.

Depois de assistirem as apresentações o público recebeu um formulário para preenchimento em caso de alguma dúvida sobre o projeto. Além de manifestar sua dúvida por escrito, as pessoas também tiveram espaço para manifestação oral. Todas as dúvidas do público foram esclarecidas pelos técnicos dos órgãos envolvidos.

Entre os pontos levantados pelo público o mais questionado foi a inclusão do trecho final da Av. 27 de janeiro nas obras de acesso, o que de acordo com o DNIT não foi incluído neste primeiro momento devido ao contingenciamento de recursos, porém ele será incluído na próxima etapa, afirmação que foi aplaudida pela plateia.

Ainda durante os questionamentos o DNIT informou que a licitação está prevista para dezembro deste ano e a obra deverá começar dentro de um período de até seis meses. O número de vagas de emprego deverá chegar ao total de 500.

“ Foi um importante momento de cidadania, em que a nossa comunidade foi convidada a conhecer detalhes deste projeto e também manifestar suas opiniões e esclarecer suas dúvidas. Sobre a Ponte Mauá o DNIT afirmou que o projeto está em fase final de apuração e a licitação irá acontecer este ano”, destacou o prefeito Cláudio Martins.